Gastronomia




Ganchas de S. Brás
Esta guloseima é feita à base de açúcar em ponto, trabalhado e depois decorado com papéis coloridos. Tem forma de báculo de bispo. Uns dizem ser a iconização do báculo de S. Brás, outros acham que é um apetrecho para desentupir a garganta, uma vez que S. Brás está associado à cura da garganta. É apenas confeccionada na semana de 2 e 3 de Fevereiro.






Cristas de Galo
As cristas de Galo têm várias designações: Pastéis de Vila Real, Pastéis de Toucinho ou Viuvinhas.
Não se sabe como surgiram.
Têm a forma de uma meia-lua com o rebordo cortado, que faz lembrar a crista dos galos. O seu nome original é toucinho-do-céu, porque este é utilizado na sua confecção. É recheado com doce à base de ovos.



Pitos de Santa Luzia
Há duas histórias que justificam a criação desta iguaria. A primeira:

“Conta-se que foram inventados por Ermelinda Correia, que veio a ser mais tarde a Irmã Imaculada de Jesus. Esta rapariga tinha um defeito: era muito gulosa. Por este motivo, os pais enclausuram-na no convento de Santa Clara, na esperança de transformar o pecado em virtude. A Irmã tornou-se devota de Santa Luzia, padroeira dos cegos e das coisas da vista. Um certo dia, estava a aplicar curativos nos seus doentes, com uns pachos de linhaça, que eram uns quadrados de pano cru onde se colocava a papa, dobrando as pontas para o centro para não verter a poção - usados como pensos para os ferimentos. Foi nestes curativos que se baseou para fazer os pitos de Santa Luzia.”
Adaptado de http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvRegArtigo.asp?reg=329505

A segunda relaciona o formato dos pitos com a forma de um guardanapo que resguarda uma merenda: o pito.
Este doce de origem conventual é feito à base de abóbora, açúcar e canela, que recheia uma massa de farinha de trigo unida em quatro pontas.